Lucas Carneiro, com apenas 18 anos de idade é, não só jogador, mas também capitão da equipa dos juniores. Já está na equipa há 4 anos e é trabalhador estudante.
Como vês a modalidade do futebol a nível de expansão?
Aqui em Rans o futebol é visto como o desporto rei. Toda a gente conhece o Rans e os seus jogadores. Creio que jogar no Rans é atingir um patamar elevado dentro da freguesia.
Como se lida com uma derrota numa fase decisiva para o clube?
Nunca é fácil. Recordo-me de 2 finais perdidas pelo Rans. Estava presente nas duas, uma na condição de adepto e outra como jogador. é muito triste, os jogadores dão tudo, treinam a semana toda e depois perdem. é inexplicável. Como jogador, perdi a final da Taça da Cidade de Penafiel. foi um jogo muito renhido e sofremos o golo da derrota já no período de descontos. Indescritível! O balneário ruiu, mas para nosso gáudio, fomos campeões da cidade no fim de semana seguinte...
Jogas com amor á camisola ou com ambição de evoluir?
Sem dúvida que é por amor á camisola. O Rans não paga salários, mas todo o apoio que temos, todo o reconhecimento, fazem-nos evoluir. O Rans não é um clube de futebol, o Rans é uma escola de formação para a vida. Aqui ganhas, perdes, fazes amigos, ganhas valores e sobretudo, aprendes.
Rans, sendo uma equipa amadora, qual a principal motivação de formar neste clube?
O Rans não forma jogadores, forma carácter. E jogadores com carácter? Há poucos, daí o Rans ser especial.
Porque razão jogas no Rans? O que o leva de um Domingo passado com amigos e/ou família, tendo em conta que não faz desta carreira profissional?
Jogo no Rans por amor, por paixão. Mais que um divertimento, é praticar desporto e defender o meu clube, a minha freguesia. Quanto a passar o FDS a jogar futebol? Toda a gente está a ver o jogo, chegamos a ter 700/800 adeptos, o que é incrível. Toda a família vem!
Qual foi o momento mais marcante no futebol amador?
Estou indeciso. Não sei se foi ganhar o campeonato ou ser chamado à equipa sénior com apenas 14 anos. Jogar pelos seniores representa o auge dentro do Rans, mas sem dúvida que ser campeão teve um sabor especial.
O que sente em relação aos adeptos de uma equipa, quando se está em jogo?
Todo o ambiente, os cânticos, as tarjas, tudo isso é incrível. Sentimos-nos acarinhados e com mais força para chegar aquela bola, marcar aquele golo. Temos que agradecer aos nossos adeptos, pois são incríveis.
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